Contato pele a pele é saudável para a saúde da mãe e do bebê
Saúde
Publicado em 29/11/2022

Prática contribui para o início e manutenção da amamentação, favorece a estabilização de parâmetros vitais, entre outros benefícios

 

Publicado em 28/11/2022 08h41 - Por Ministério Saúde - Matéria retirada do portal do Ministério da Saúde (https://www.gov.br/)

A imagem da capa do site Multisom é meramente ilustrativa e foi retirada de arquivos da internet/Google

Contato pele a pele é saudável para a saúde da mãe e do bebê

Foto: Internet

Realizar o contato pele a pele é de grande importância para o desenvolvimento do bebê. Neste ano, a campanha de conscientização sobre a prematuridade traz o slogan “Garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento” e reforça como o ato é benéfico, tanto para a mulher quanto para a criança.

A prática favorece o apego, a confiança e a satisfação da mãe. Também tem efeito positivo sobre o aleitamento materno e, como consequência, a mulher é protagonista do seu parto. Desde o ano 2000, a política de saúde pública brasileira oferece essa técnica às mulheres que passam pelo parto normal ou cesariana.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), esse contato é iniciado imediatamente após o nascimento e tem se mostrado eficaz, especialmente no caso de bebês prematuros, pois contribui para o início e manutenção da amamentação, favorece a estabilização de parâmetros vitais, como frequência cardíaca e glicemia e auxilia no estabelecimento de uma microbiota saudável.

Conheça outros benefícios do contato pele a pele:

  • Estímulo sensorial gerado em bebês prematuros, atrelado às emoções e à memória, que favorece a secreção de ocitocina e potencializa o apego;
  • Estabelece as bases para um melhor desenvolvimento;
  • Favorece o início da amamentação;
  • Estabiliza parâmetros vitais;
  • Favorece uma flora intestinal saudável;
  • Facilidade na extração manual do colostro, o que proporciona defesas contra infecções;
  • Favorece a flora intestinal;
  • Permite a progressão para maior volume de leite;
  • Protege os bebês prematuros de doenças graves;
  • Mantém a temperatura corporal entre 36,5° e 37,5°C;
  • Favorece a adaptação à vida extrauterina, além de ajudar no seu relaxamento e sono profundo;
  • Fortalece o vínculo mãe e filho.

Fran Martins
Ministério da Saúde

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