Medicamento segue para aprovação provisória em outros países, incluindo o Brasil.
Em 13 de julho de 2021 - Por GOSPEL PRIME - da Redação - Matéria retirada do portal GOSPEL PRIME
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Spray Enovid (Foto: Reprodução/Sanotize)
Semana que vem o spray nasal “Enovid”, contra a Covid-19, fabricado pela empresa SaNOtize começará a ser vendido em Israel. O remédio já foi aprovado pelo Ministério de Saúde israelense e promete reduzir 99% da carga viral em 72 horas.
O spray nasal de óxido nítrico da SaNOtize (NONS) demonstrou em um estudo de Fase 2 que pode reduzir a carga viral SARS – CoV – 2. Logo, no início deste ano, o Enovid recebeu autorização emergencial para uso.
A substância promove uma barreira física e química para proteger do vírus, liberando uma pequena quantidade de óxido nítrico (NO), uma nanomolécula natural que contém características antimicrobianas comprovadas, abrangendo o vírus que causa a Covid-19.
“Estamos entusiasmados por ter o Enovid disponível nas farmácias em Israel e estamos avançando o mais rápido e diligentemente possível, por meio de processos de aprovação regulatória em outras partes do mundo, para disponibilizar o NONS ao público em geral” disse o Dr. Chris Miller, cofundador da SaNOtize e diretor de Ciência.
Medicamento elimina variantes
Além disso, a empresa acredita que por causa das maiorias das infecções por coronavírus serem nasal, o Enovid pode ser eficaz no seu combate. Visto que a substância pode eliminar em apenas dois minutos o SARS – CoV – 2, e as variantes Alfa e Gama.
O medicamento ainda está sendo testado para a variante Delta. A fabricante informou que o spray nasal pode ser usado até cinco vezes ao dia, depois que entrou em contato com o vírus, com recomendação a partir de 12 anos.
Foi aprovado pela Health Canada em 23 de junho a inscrição de voluntários para os testes da Fase 3, segundo a SaNOtize, que também pediu aprovação do novo medicamento sob de forma provisória para a Health Canada.
Simultaneamente, a empresa está em processo de aprovações em outros países, como a Índia, Brasil e México, baseando-se nos testes bem sucedidos da Fase 2, e a publicação do estudo no Journal of Infection.